quinta-feira, 13 de novembro de 2008

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Professora Sandra Anater

ATUALIZAÇÃO - NOVOS PARAMETROS




quinta-feira, 30 de outubro de 2008

“DISTINGUINDO A MORAL DA ÉTICA”

A crise atual de valores suscita discussões, que são o sintoma da falta de direção, de oriente. As inovações biomédicas, a corrupção da dignidade, o sistema econômico excludente, a proliferação de fundamentalismos fanatizantes, são alguns dentre tantos fatores que nos fazem retomar os problemas centrais da ética: O que é bom? O que é justo? O que é moralmente aceitável? Qual o critério para emitir um juízo moral? Na generalização da discussão, acontece também a vulgarização dos significados. Isto faz parte da crise: conceitos dúbios e definições obscuras.
Devido ao próprio processo de formação da consciência moral, que acontece espontaneamente, desde a primeira infância, pela assimilação do modo de vida ou do "mundo vivido" em que surgimos. Surgimos em um "mundo vivido", ou numa cultura na qual formamos o nosso horizonte de compreensão, através da própria cultura na qual nos abastecemos dos conteúdos semânticos da linguagem, que modulam a nossa consciência, o nosso modo de sentir, de pensar e de agir, habilitando-nos para o convívio social neste mesmo contexto. Por isso, fazer ética é uma raridade, mas é normal viver a moral vigente e, no máximo, discordar de algumas normas ou ações particulares, sem nos darmos conta de que elas fazem parte harmônica de um todo articulado, perpassado por valores aceitos: a cultura. Por exemplo, em nossa sociedade é normal o "dever de consumir" e de medir as pessoas comparativamente pela capacidade de consumo. Faz parte da moral do mercado que não se questiona. No máximo, pode haver um questionamento ressentido sobre as excessivas e ostensivas posses de alguns, enquanto a maioria não tem acesso ao mínimo.